Conhecendo a Comunicação Não Violenta


Trocar ideias, se comunicar, ter um diálogo produtivo e enriquecedor com uma ou mais pessoas mesmo tratando temas delicados e difíceis. São desejos simples e até corriqueiros, mas que muitas vezes não conseguimos alcançar e não sabemos o porquê. Me diga uma coisa: quantas vezes você participou de uma conversa que mais parecia uma batalha? Argumento daqui, contra-argumento de lá, julgamentos, condenações, ataques pessoais. Ao final não há vencedores, mas sim duas (ou mais) pessoas exaustas e insatisfeitas. A Comunicação Não Violenta, também conhecida de CNV, é uma abordagem criada por Marshall B. Rosenberg que busca a resolução de conflitos por meio de práticas que estimulam a compaixão, a empatia, a compreensão e a satisfação das reais necessidades das pessoas.  A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos mesmo em condições adversas. Seu foco é reformular a maneira como nos expressamos e ouvimos o outro.


Pense no dia a dia do seu casamento, família, na sua escola, na sua empresa. Quantas conversas são ‘travadas’ nos cômodos da sua casa, nos corredores, escritórios e salas de aula como se fossem batalhas medievais, destruindo uns ao outros?! E acontece sem ao menos nos darmos conta. Mudar isso é possível. Venha conhecer a CNV!


Perguntas frequentes sobre CNV


1- O que é a Comunicação Não Violenta (CNV)?


É uma abordagem que busca a prevenção e a resolução de conflitos por meio de diversas práticas que estimulam a compaixão, a empatia, a compreensão e a satisfação das reais necessidades das pessoas.  

Os pilares da CNV são:

1- Observação sem julgamentos.

2- Identificar emoções e sentimentos.

3-Compreender as necessidades.

4-Fazer pedidos claros e objetivos.


2- O que a CNV não é?


A CNV não é sinônimo de passividade. Vamos explicar melhor. Muitas pessoas, ao ouvirem falar sobre uma maneira de se comunicar sem violência, logo dizem que não conseguiriam usá-la, porque não dá para ”engolir sapo”.

Só que é justamente para evitar de “engolir sapo” ou ficar com as coisas entaladas, que surge Comunicação Não Violenta. Ela é uma maneira de expressarmos o que estamos sentindo, sermos honestos e autênticos conosco e com os outros.


3- Quando a CNV pode ser usada?


Em todas as conversas quotidianas, mas em especial nas discussões, reuniões e nos mais variados tipos de negociações e conflitos. Isso, porque quando nos comunicamos, expressamos nossas necessidades. Elas são comuns a todos nós, seja quando demonstramos raiva, frustração, alegria ou satisfação, entre muitos outros sentimentos. A grande questão é que quase sempre perdemos tempo discutindo os comportamentos, que sempre variam de pessoa para pessoa e acontece por motivações diversas, mas quase nunca discutimos o que está por trás dos comportamentos: as necessidades. São justamente as necessidades, comuns a todos nós, que de fato nos conectam. Em vez de julgarmos uma pessoa do porquê ela fez isso ou falou aquilo, podemos tentar identificar quais são as necessidades dela que não estão sendo atendidas.

Esse pensamento permite enxergar além do comportamento e assim, identificar o que de fato está gerando conflito, caminhando para um diálogo mais saudável, sem ataques, julgamentos e rotulações, que são barreiras para as para os relacionamentos.

“Por trás de todo comportamento violento existe uma necessidade não atendida.” – Marshall Rosenberg

A identificação do que a pessoa está necessitando é geralmente a fagulha que gera a conexão e aí sim, começamos a entender o que existe de mais profundo nas pessoas e quais necessidades precisam ser supridas.

Já pensou em mudar a cultura dos diálogos e da gestão de seus conflitos usando

a CNV no dia a dia do seu casamento, família, escola e na sua empresa?

Nós da CONECTA oferecemos palestras, cursos e treinamentos em CNV. Faça contato, amplie seus conhecimentos e viva uma nova experiência.

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